O Treinamento Funcional é um trabalho dinâmico, com exercícios muito variados, que combinam alongamento e fortalecimento simultaneamente, reeducação dos movimentos, exercícios posturais, rítmicos, jogos e brincadeiras. A técnica utiliza diversos materiais para ajudar a despertar a consciência corporal.
Trata-se de um método de exercícios que usa o peso do próprio corpo e movimentos mais complexos para garantir saúde, flexibilidade, explosão, equilíbrio e uma bela forma física.
O Treinamento Funcional é uma atividade que prepara o corpo para o melhor desempenho das atividades do dia-a-dia.
Sentar-levantar, permanecer sentado, caminhar, digitar, pegar um objeto no chão, subir-descer degraus, pegar peso, correr, descansar… São funções corporais que vão perdendo a qualidade ao longo do tempo pelo sedentarismo, pela falta de atenção, pela agitação excessiva, por dores e compensações, etc.
Fazer uma atividade física que recupere a qualidade dessas funções é fundamental para manter a saúde motora e encontrar alegria e conforto em movimentar-se.
O Treinamento Funcional tem duas características principais. Uma delas é a instabilidade. Plataformas que balançam e almofadas infláveis substituem o chão firme para obrigar o corpo a procurar um jeito de se equilibrar na instabilidade. Esses estímulos alcançam uma musculatura de sustentação, menos visível e mais próxima aos ossos, que não é trabalhada nos exercícios que focam apenas os músculos aparentes.
É por causa da ativação dessa musculatura (chamada de profunda ou sutil) que os entusiastas do treinamento funcional dizem que ele torna qualquer movimento mais fácil. Essas posturas fortalecem o chamado core, um conjunto de músculos que sustentam o esqueleto na região do abdome, do quadril e das coxas, também priorizado pelo Pilates. A instabilidade também pode vir dos acessórios e das máquinas funcionais, que diferem dos aparelhos da ginástica e da musculação tradicionais por exigir que várias partes do corpo trabalhem ao mesmo tempo e em direções variadas.